28/03/2014

EBC | | 50 anos do golpe

50 anos do Golpe: TV Brasil estreia duas séries inéditas

       

Há 50 anos, entre o dia 31 de março e 1º de abril de 1964, deflagrou-se o golpe militar para destituir o presidente João Goulart do poder. Censura, cerceamento à liberdade de expressão e perseguições políticas fizeram parte da história recente do país.

Para lembrar este período, a TV Brasil montou uma programação especial com filmes, documentários, programas de entrevistas, jornalísticos e documentários. No dia 24 de março, próxima segunda-feira, a TV Brasil exibe duas séries inéditas, produzidas especialmente para a emissora: Resistir É Preciso e Advogados contra Ditadura.

Resistir É Preciso

Com apoio do Instituto Vladimir Herzog, a série Resistir É Preciso possui dez episódios com 26 minutos de duração (de segunda a sexta, às 19h30) e resgata a trajetória da imprensa brasileira que resistiu e combateu ao golpe militar.  Os programas irão ao ar de segunda a sexta-feira, às 19h. A série traz depoimentos e material historiográfico de jornalistas que atuaram em três frentes de combate: a imprensa alternativa, a clandestina e a que atuava no exílio. A série, narrada e apresentada pelo ator Othon Bastos, recupera a história de jornais alternativos, como o PifPaf, o Pasquim, Bondinho, Opinião e outros mais, permitindo conhecer as dificuldades de produção, as perseguições e manobras para mantê-los em circulação.

Para relembrar e construir essas histórias, Resistir É Preciso conta com depoimentos de jornalistas como Audálio Dantas, Juca Kfouri, Laerte, Raimundo Pereira, Paulo Moreira Leite, Bernardo Kucinsky, José Hamilton Ribeiro, entre tantos outros.

Advogados Contra Ditadura

A série Advogados Contra Ditadura também é composta por cinco episódios, cada um com 52 minutos. Entra na grade da TV Brasil de segunda a sexta, às 23h30, e faz um apanhado do papel estratégico da Justiça Militar durante o regime e presta uma homenagem aos advogados que estiveram na defesa de presos políticos.

Advogados Contra Ditadura se tornou uma série graças ao olhar precioso de um dos maiores documentaristas brasileiros, Silvio Tendler, conhecido como o “cineasta dos vencidos” ou “o cineasta dos sonhos interrompidos” por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Carlos Marighella, entre outros. Silvio Tendler já produziu cerca de 40 filmes e agora vai contar, na TV Brasil, memórias de homens e mulheres fundamentais na luta contra as atrocidades cometidas pelo Estado: os advogados que atuaram na defesa de presos políticos.

A série foi realizada em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia é um fundo de apoio às iniciativas de memorialização produzidas pela sociedade civil e que tem como objetivo agregar à política estatal de reparação um processo de reflexão e apredizado coletivo, fomentando ações locais, regionais e nacionais que permitam a emergência de olhares plurais sobre o passado, conectando-os às nossas responsabilidades com as mazelas do presente e com as tarefas democráticas e de democratização ainda em curso.

A ideia da série surgiu do livro Advogados e a Ditadura de 1964 – A defesa dos perseguidos políticos no Brasil, organizado pelos professores Fernando Sá, Oswaldo Munteal e Paulo Emílio Martins. Foi lançado em 2010 pela editora PUC-Rio e tomado como inspiração para a série que teve direção de Silvio Tendler.

Militares pela Democracia

A TV Brasil também vai exibir uma segunda série sobre o tema criada especialmente por Silvio Tendler. Militares pela Democracia entra no ar no dia 31 de março e fala sobre os homens do exército, da Marinha e da Aeronáutica que sofreram por reagir ao golpe dentro dos quartéis. "Sempre penso em como enfrentar injustiças e a censura, seja ela qual for. Foi assim que surgiu a ideia de realizar a série sobre os advogados, mas fiquei instigado em fazer seu irmão gêmeo, para mostrar também como nem todos os militares perseguiram, torturaram e foram algozes nessa história. Alguns se viram expulsos das Forças Armadas, cassados, tiveram suas vidas sacrificadas por conta da ditadura", conclui o cineasta.

Em Militares da Democracia, também realizada em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, retoma-se o percurso de vários grupos de militares que muito antes do golpe de 1964 já vinham se organizando por novos direitos, melhores condições de trabalho, e na defesa de uma sociedade melhor. E como, a partir de 1964, esses distintos grupos passaram a ser tratados, sofrendo represálias, como a perda do direito de usar a farda, de seus direitos trabalhistas, assim como foram impedidos de exercer suas atividades profissionais.

TV Brasil
Resistir É Preciso – estreia no dia 24 de março, às 19h30 (de segunda a sexta, com dez episódios)
Advogados Contra Ditadura – estreia no dia 24 de março, às 23h30 (de segunda a sexta, com cinco episódios)
Militares pela Democracia – estreia no dia 31 de março, às 23h30 (de segunda a sexta, com cinco episódios)


na TV, ou na internet:
http://tvbrasil.ebc.com.br/
http://tvbrasil.ebc.com.br/internacional/
http://www.ebc.com.br/

Fontes: http://tvbrasil.ebc.com.br/ e http://www.ebc.com.br/cidadania/2014/03/50-anos-do-golpe-tv-brasil-estreia-duas-serie-ineditas

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|DITADURA|


Em 2014, o Brasil lembra os 50 anos do Golpe Militar. O Portal EBC está reunindo em uma página especial reportagens e conteúdos multimídia sobre esse capítulo da nossa história.

Para acessá-la, clique em: http://www.ebc.com.br/50anosdogolpe

#Ditadura #GolpeDe64 #50AnosDoGolpe















25/03/2014

Há dez anos, Argentina transformava em memorial maior centro clandestino de tortura da ditadura

Data:24/mar/2014, 18h04min

Há dez anos, Argentina transformava em memorial maior centro clandestino de tortura da ditadura

Felipe Amorim 
Opera Mundi

Dez anos atrás, em 24 de março de 2004, a Argentina dava um importante passo para preservar o direito à memória e à verdade daqueles que lutaram contra a ditadura militar ao transformar em memorial o maior centro clandestino de detenção e tortura do país. Entre 1976 e 1983, passaram pela sede da ESMA (Escola Superior de Mecânica da Armada) mais de 5.000 dentre os 30 mil desaparecidos pelo terrorismo perpretado pelo Estado argentino, segundo levantamentos de organizações humanitárias.

Na mesma data em que se relembra o golpe militar de 76 — que completa o 38º aniversário nesta segunda — o então presidente Néstor Kirchner assinou um decreto incumbindo o poder público de construir no local um museu da memória, para que jamais seja esquecido que ali operava o mais perverso centro sistemático de extermínio, chamado por muitos de “a Auschwitz argentina”.

“A Auschwitz argentina”: Transformada em memorial em 2004, ESMA vitimou cerca de 5 mil pessoas entre 76 e 83 / Foto: Marcelo Brodsky/ Memória en Construción ESMA

 

Na Argentina, o dia em que foi interrompido o processo democrático com um golpe militar é rememorado com um feriado nacional — coincidentemente, apenas oito dias de distância do 1º de abril brasileiro que depôs o presidente João Goulart em 1964. Como ocorre todos os anos, diversas organizações de direitos humanos preparam atos para celebrar o “Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça”: as Avós e as Mães da Praça de Maio, H.I.J.O.S (Filhos e Filhas pela Identidade e Justiça contra o Esquecimento e o Silêncio) repudiarão a ditadura militar em marcha que percorrerá a Avenida de Maio, via que conecta a Casa Rosada (sede da presidência) e o Congresso.

 

Em repúdio a ditadura militar, manifestantes se aglomeram em frente à sede da ESMA / Foto: Divulgação/Telam

Para além da oficialização do memorial da ex-ESMA (atualmente Espaço Memória e Direitos Humanos), outro gesto do então presidente naquele 24 de março de 2004 traria, entretanto, maior peso simbólico ao processo de transição na Argentina. Néstor Kirchner foi o primeiro mandatário democrático a pedir perdão, em nome do Estado nacional, pelos erros cometidos ao lidar com a memória dos desaparecidos no país.

Tuíte de Alicia Kirchner, irmã do ex-presidente, lembra momento em que Néstor ordenou ao chefe do Exército para que retirasse da parede os quadros dos ex-ditadores argentinos / Foto: Reprodução/Twitter

“As coisas precisam ser chamadas por seus nomes e aqui, se vocês me permitem, já não mais como companheiro e irmão, mas sim como presidente da nação argentina, venho pedir perdão por parte do Estado nacional pela vergonha de haver calado durante 20 anos de democracia tantas atrocidades”, disse Kirchner, na ocasião.

E completou: “Não é rancor nem ódio que nos guia. Me guia a justiça e a luta contra a impunidade. Os que perpetraram estes feitos tenebrosos e macabros em tantos campos de concentração, como foi a ESMA, têm apenas um nome: são assassinos repudiados pelo povo argentino”. Em 2005, a Suprema Corte da Argentina declararia inconstitucionais as chamadas “leis do perdão”, responsáveis por anistiar e proteger os agentes de Estado que cometeram crimes durante a ditadura.

http://www.sul21.com.br/jornal/ha-dez-anos-argentina-transformava-em-memorial-maior-centro-clandestino-de-tortura-da-ditadura/

Argentina :: Justicia, Memoria y Verdad



Visión Siete: 24 de Marzo: Por la memoria, contra el olvido, en Plaza de Mayo. Abuelas, Madres línea Fundadora, Hijos y Familiares de Desaparecidos y Detenidos por Razones Políticas, entre otros, encabezaron el acto del 24 de Marzo en Plaza de Mayo, donde dieron lectura al documento "Democracia o corporaciones", que reivindica logros de los últimos diez años en materia de derechos humanos y reclama materias pendientes, entre ellas, que la Justicia acelere los tiempos para condenas firmes por lesa humanidad y se abran todos los archivos secretos, incluso los de la Iglesia. http://bit.ly/OPsYkW

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Visión Siete: 24 de março: a memória contra o esquecimento, na Plaza de Mayo. Avós, mães linha fundador, filhos e parentes de pessoas desaparecidas e prenderam por razões políticas, entre outros, levaram o ato de 24 de março, na Plaza de Mayo, onde leitura deu o documento "Democracia ou corporações", alegou conquistas dos últimos dez anos no campo dos direitos humanos e reivindicando assuntos pendentes, incluindo a justiça acelerar vezes por convicções firmes de humanidade e de todos os arquivos secretos para ser abertoaté a igreja. http://bit.ly/OPsYkW
 

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"Aún caminan conmigo"
Teresa Parodi
Programa especial de El refugio de la cultura
https://www.youtube.com/watch?v=Y2m0-omkFLc

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PÁGINA 12
Lunes, 24 de marzo de 2014

19:45 › A 38 AñOS DEL GOLPE Y DIEZ DE LA RECUPERACION DE LA EX-ESMA

"Un triunfo del bien sobre el mal"

La titular de Abuelas de Plaza de Mayo, Estela de Carlotto, encabezó la inauguración de la Casa por la Identidad que funcionará en los terrenos donde estaba la ESMA y recordó a Néstor Kirchner por la recuperación del predio en 2004. "La democracia debe ser defendida con uñas y dientes", agregó. Se inauguró la señalización del sitio con los pilares de Memoria, Verdad y Justicia, para recordar que allí funcionó el más emblemático centro clandestino de detención.

"Recordamos hoy, al atravesar estos carriles, pisándolos con respeto, porque no se sabía lo que había bajo", señaló Carlotto al aludir al acto que hace 10 años se realizó en ese mismo lugar, donde el entonces presidente Néstor Kirchner encabezó la recuperación del predio.

La presidenta de la Asociación Abuelas de Plaza de Mayo dijo también que "la democracia debe ser defendida con uñas y dientes". "No nos van a doblegar. Vamos a seguir luchando por los sueños de nuestros hijos y la recuperación de nuestros nietos. Transformar estos lugares como la Esma, llenos de horror, es un un logro que alcanzamos con la valentía y decisión de Néstor Kirchner", señaló.

Por su parte, el ministro de Justicia y Derechos Humanos, Julio Alak, afirmó que "Argentina es modelo universal de derechos humanos". "Hoy volvemos a repudiar el odio, el horror y la muerte que nacieron aquel 24 de marzo de 1976. Volvemos a conmemorar la lucha de miles de compañeros y jóvenes que entregaron su vida por un país mejor. Volvemos a reivindicar la centralidad de la militancia, la vitalidad de treinta mil impulsos siempre presentes para que vuelvan y sean millones", manifestó el funcionario.

"La vergüenza que Néstor Kirchner dijo sentir en este mismo lugar hace diez años se ha convertido en orgullo, y el mundo reconoce en la Argentina un modelo universal en materia de Derechos Humanos", recordó Alak al elogiar "la política de memoria, verdad y justicia que inició Kirchner en 2003 y continuó la presidenta Cristina Fernández junto a las Madres, las Abuelas, los Hijos, la militancia y la abrumadora mayoría del Pueblo argentino, que no quiso y no quiere Nunca Más la impunidad".

http://www.pagina12.com.ar/diario/ultimas/20-242547-2014-03-24.html

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Papa Francisco: "El 24 estaré cercano a tantos hombres y mujeres que sufrieron"

Por Pablo Calvo

En un mail que envió el fin de semana a un exiliado, el Santo Padre se refirió a víctimas de dictaduras

El Papa Francisco en su residencia del Vaticano. (Reuters)
24/03/14 - 16:47

Con una oración breve y directa, el Papa Francisco no dejó pasar la emblemática fecha del último golpe militar para recordar a víctimas de las distintas dictaduras argentinas. Escribió: "El 24 estaré cercano a usted y a tantos hombres y mujeres que sufrieron"."Usted" es Carlos Luna, un ex militante del Peronismo Revolucionario, perseguido por el gobierno de facto de Alejandro Lanusse, amnistiado en 1973, pero luego amenazado por la Triple A y enseguida asilado político en Suecia, donde aún vive.

Mantienen un intercambio de mensajes con el Papa a raíz del reclamo de un grupo de exiliados que piden al Estado argentino una reparación integral por su condición, un caso que acaba de llegar a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) para su estudio.

Carlos Luna y su hermano Rodolfo fueron recibidos por Francisco en el Vaticano el 12 de febrero pasado. Hablaron durante una hora, recordaron cómo los jesuitas de Córdoba ayudaron a Carlos a escapar a Chile disfrazado de cura, en 1971, y el Papa agradeció a Suecia por la hospitalidad que tuvo con los argentinos.

El 17 de marzo, Carlos le pidió en un correo que los tuviera presentes, y Francisco contestó con esa frase sobre su cercanía.

http://www.clarin.com/politica/Papa-Francisco-cercano-mujeres-sufrieron_0_1107489593.html

24/03/2014

Adital - Profecia em tempos de Francisco

Profecia em tempos de Francisco

Marcelo Barros
Adital

Nessa segunda feira, 24 de março, o mundo inteiro recordou o martírio de Oscar Ranulfo Romero, o arcebispo de El Salvador, assassinado no meio da celebração eucarística, em 1980, por sua luta em defesa dos índios, dos pobres e dos perseguidos políticos pelas milícias paramilitares do seu país, na época, protegidas e mesmo patrocinadas pelo governo.

Monsenhor Romero era um bispo conservador. No entanto, ele viu famílias pobres serem obrigadas a entregar sua terra ou casa a um proprietário rico. Viu pais de família serem enterrados simplesmente por tentar defender seus direitos humanos. Viu que padres como Rutílio Grande que defendiam os pobres eram torturados e mortos. Então, Romero começou a levantar a sua voz em defesa do povo oprimido. E passou a ser odiado pelas elites e pelos militares que as defendiam. No dia 24 de março de 1980, quando celebrava a missa na capela de um hospital, um atirador entrou na igreja e o alvejou no coração. O sangue de Romero se misturou com o cálice da eucaristia, no qual se faria memória do sangue de Jesus.

O martírio de Romero teve uma repercussão enorme em todo o mundo. A situação de El Salvador tornou-se um escândalo mundial e, poucos anos depois, o sistema político foi renovado e o país conquistou a uma democracia mais justa. Atualmente, El Salvador acaba de ter eleições presidenciais. O povo escolheu como presidente a Salvador Cerém, antigo militante de esquerda. A proposta do novo governo é integrar-se na caminhada bolivariana de outros países do continente por uma verdadeira independência frente ao império norte-americano e uma administração política e econômica que acabe com a desigualdade social que ainda reina no país.

Desde o martírio de Monsenhor Romero, muitos se perguntaram se seria tarefa de um bispo assumir de tal forma a função de defensor dos mais empobrecidos que, junto com outros grupos, possa transformar a política de um país. Na época, na América Latina, a maioria dos bispos e grupos de Igreja afirmavam que sim. Já em 1968, em Medellín, os bispos latino-americanos escreveram: "É preciso que se dê à Igreja o rosto de uma Igreja pobre e servidora dos mais pobres, comprometida com a libertação de toda humanidade e de cada pessoa humana por inteiro” (Med 5, 15).

Trinta e três anos depois, a fisionomia da Igreja hierárquica tinha mudado. Mesmo se a pobreza no mundo aumentou, as injustiças sociais se agravaram e a humanidade estivesse precisando mais ainda de profetas, a Igreja hierárquica se tornou mais centrada em si mesma. Foi então que, inesperadamente, o mundo e a Igreja ganharam o papa Francisco. Como Romero, o papa Francisco é um homem simples que se tornou bispo de Roma. Imediatamente, ele retomou o diálogo afetuoso com a humanidade que, nos anos 60, o papa João XXIII tinha iniciado. Por seu modo de ser, revelou que a ditadura do pensamento único não ajuda ninguém. Já no século III, São Cipriano, bispo de Cartago, escreveu ao papa da época: "A unidade abole a divisão, mas respeita as diferenças”.

Ao estimular padres e bispos a irem às periferias e servirem de fato às necessidades do povo, o papa deixou claro que o modelo de pastor que ele pensa para a Igreja é Oscar Romero, assim como tantos outros mártires que, por sua vida, testemunharam o amor de Deus à humanidade e especificamente às pessoas sofredoras. Nesse ano, a celebração da memória do martírio de Oscar Romero ocorre no clima de preparação para as celebrações pascais. Lembra que o testemunho de doação da vida pode, a partir da solidariedade, transformar o mundo.

[Marcelo Barros de Sousa é monge, beneditino, escritor e teólogo.]


http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=79895

teleSUR - El Salvador rinde múltiples homenajes a Monseñor Oscar Arnulfo Romero



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teleSUR | Lunes, 24 de marzo de 2014, 5:28 am

El Salvador rinde múltiples homenajes a Monseñor Oscar Arnulfo Romero

Salvadoreños conmemoran 34 años del asesinato de Monseñor Romero (Foto: Archivo)

El pueblo salvadoreño une sus voces y pensamientos este lunes 24 de marzo, para conmemorar los 34 años del asesinato de Monseñor Oscar Arnulfo Romero (1917-1980), sacerdote católico y cuarto arzobispo metropolitano de San Salvador (capital), quien dedicó sus prédicas a la defensa de los derechos humanos en el país centroamericano.

La agencia Prensa Latina reseñó que los homenajes comenzarán con una misa en el Hospitalito de La Divina Providencia, donde falleció Romero tras haber recibido un disparo de un francotirador el 24 de marzo de 1980.

Posteriormente, los salvadoreños emprenderán una procesión hasta la cripta de la Catedral Metropolitana, donde yacen los restos del Arzobispo, también conocido como “San Romero de América”.

En el transcurso del día también se ofrecerán cánticos populares, presentaciones artísticas, testimonios, romerías y una celebración eucarística presidida por el padre Juan Chopin, director de la Cátedra de Teología de la Universidad Don Bosco.

Por su parte, el presidente Mauricio Funes develará en el aeropuerto Internacional de El Salvador la placa con el nuevo nombre de esta estación aérea: Monseñor Óscar Arnulfo Romero y Galdámez.

Monseñor Romero fue una figura muy apreciada por el pueblo salvadoreño que denunciaba en sus homilías dominicales numerosas violaciones de derechos humanos, perpetradas generalmente por el Ejército y autoridades nacionales. En todo momento manifestó públicamente su solidaridad hacia las víctimas.

En 1980, específicamente el 17 de febrero, redactó y envió una carta al presidente estadounidense Jimmy Carter, pidiéndole “cancelar toda ayuda militar” que pudiera “fortalecer un poder opresor”.

El 23 de marzo de ese mismo año -un día antes de su asesinato- pronunció una audaz homilía dirigida al Ejército y la Policía. "Yo quisiera hacer un llamado, de manera especial, a los hombres del Ejército y, en concreto, a las bases de la Guardia Nacional, de la policía, de los cuarteles", expresó.

En ese momento, Romero cuestionó que los militares siendo hermanos del mismo pueblo, “matan a sus hermanos campesinos (...) Ante una orden de matar que dé un hombre, debe prevalecer la ley de Dios que dice: No matar".

El día 24 de marzo, en horas de la tarde, durante la celebración de una misa en la capilla del Hospital de la Divina Providencia, fue asesinado de un tiro en el mismo altar. Su muerte se atribuyó a grupos de ultraderecha, siendo señalado el antiguo mayor Roberto D'Aubuisson, fundador del partido Alianza Republicana Nacionalista (ARENA).

Actualmente, 34 años después, no se ha producido detención alguna por su asesinato y los culpables siguen sin ser identificados e impunes. El Gobierno nacional aboga ante el papa Francisco por la beatificación de Monseñor Romero.


http://www.telesurtv.net/secciones/noticias/index.php?ckl=86696

programas


http://tvbrasil.ebc.com.br/

Nesta segunda, dia 24 de março,  às 23h30, uma nova série sobre o regime militar estreia na TV Brasil. http://ebcnare.de/TVBrasil_

Os Advogados Contra a Ditadura se tornou uma série graças ao olhar precioso de um dos maiores documentaristas brasileiros, Silvio Tendler, conhecido como o “cineasta dos vencidos” ou “o cineasta dos sonhos interrompidos” por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Carlos Marighella, entre outros.



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"Pela primeira vez, a televisão brasileira vai contar a trajetória da imprensa brasileira que, com a explícita intenção de resistir e combater o golpe de 1964, nasceu, cresceu e se expandiu no exílio, na clandestinidade e nas bancas de jornais, quando foi possível publicá-la”, explica o jornalista Ricardo Carvalho, que também é autor, roteirista e diretor da série Resistir É Preciso.

Não perca: segunda-feira, dia 24, às 19h30, na sua TV Brasil


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Há 50 anos, entre o dia 31 de março e 1º de abril de 1964, deflagrou-se o golpe militar para destituir o presidente João Goulart do poder. Censura, cerceamento à liberdade de expressão e perseguições políticas fizeram parte da história recente do país. Para lembrar este período, a TV Brasil montou uma programação especial. Confira: http://ebcnare.de/TVBrasil_


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TVE - Fundação Cultural Piratini
http://www.tve.com.br/

| 50 anos do golpe militar na TVE |

Hoje, na primeira reportagem da série 1964: um golpe na história, você confere depoimentos da historiadora Carla Rodeghero, do editor do Coojornal (veículo símbolo de resistência à ditadura no RS), Elmar Bones, e do preso político Gregório Mendonça.

‪#‎PoliticaMudaSuaVida‬



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DITADURA| Em 2014, o Brasil lembra os 50 anos do Golpe Militar. O Portal EBC está reunindo em uma página especial reportagens e conteúdos multimídia sobre esse capítulo da nossa história. Para acessá-la, clique em:


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|50 ANOS DEPOIS| Em entrevista concedida ao programa Caminhos da Reportagem, filho de Jango, João Vicente Goulart, conta como a família deixou o país após o Golpe Militar de 1964. Na época ele tinha apenas 7 anos. Veja o vídeo: http://ebcnare.de/1letXZM

‪#‎ditadura‬ ‪#‎50anosdogolpe‬

Foto: Saulo Gomes


20/03/2014

▶ Dom Oscar Romero

      https://www.youtube.com/watch?v=0-jxCqYH2jE

Dom Oscar Romero é um filme que narra o testemunho de vida deste grande homem de Deus, em tempos difíceis vividos na América-Latina e em seu país, El Salvador.

Audio: espanhol, legenda: português.

19/03/2014

▶ Séries falam dos 50 anos do Golpe de 1964 - YouTube



Confira nossa programação sobre os 50 anos do Golpe de 1964: http://ebcnare.de/1kJd1ry

- Travessia: toda terça, às 23h
- Caminhos da Democracia: de 17/3 a 21/3, às 23h30
- Ciclo de Cinema 50 Anos do Golpe: todo sábado, às 22h30
- Caminhos da Reportagem: série especial dias 20/3, 27/3 e 3/4, às 22h
- Resistir é Preciso: de 24/3 a 4/4, às 19h30
- Advogados contra a Ditadura: de 24/3 a 28/3, às 23h30
- Militares da Democracia: de 31/3 a 4/4, às 23h30



http://tvbrasil.ebc.com.br/

TVE e FM Cultura apresentam programação sobre os 50 anos do golpe militar

TVE e FM Cultura apresentam programação sobre os 50 anos do golpe militar

O golpe de estado que mergulhou o Brasil em uma ditadura militar por 21 anos completa 50 anos no dia 31 de março. Para relembrar esse fato que marcou a história do país, as emissoras públicas do Rio Grande do Sul, TVE e FM Cultura - 107.7, apresentam programação abordando a temática a partir do dia 24 de março. O assunto será destacado sob diversos enfoques, informando e trazendo exemplos de pessoas que participaram desse momento/período, contextualizando-o e também gerando reflexão sobre a cobertura da imprensa. http://migre.me/ip5JR

Na TVE será exibida uma série de 6 reportagens sobre o golpe, entre os dias 24 e 31 de março, no Jornal da TVE – 1ª e 2ª Edições, às 12h30 e às 19h30. A produção 1964: um Golpe na História conta a história de pessoas comuns que de alguma forma ajudaram na resistência à ditadura. Poderão ser conferidas histórias de quem participou das lutas no Centro do país, e conseguiu sobreviver; os locais onde os militantes presos políticos sofreram a violência praticada pelo estado: a Ilha do Presídio, o DOPS e os porões do antigo DOI-CODI. A série também vai abordar como a ação da repressão atuou dentro da maior universidade pública federal no Rio Grande do Sul; o teatro, a charge, a imprensa, e a censura. E a transição para os dias em que as liberdades individuais estão preservadas. A série tem produção, roteiro, e direção de Ana Brenner e Daniela Bonamigo. A locução é de Thaís Baldasso e as imagens são de Beto Azevedo com o apoio de Cláudio Roberto Petraco.

Também serão apresentados os programas Frente a Frente (27 de março, às 22h), Cidadania (31 de março, às 19h) e Mobiliza (1º de abril, às 23h30) sobre os 50 anos do golpe militar.

Na segunda-feira, 31 de março, data em que se completam os 50 anos do Golpe, a FM Cultura - 107.7 terá programação musical temática no Manhã Popular Brasileira e no Tarde Popular Brasileira: em cada do bloco da programação musical será veiculada uma música contextualizando a época em que foi composta, os principais hinos contra a ditadura, os maiores compositores e a verdadeira batalha contra a censura. Além disso, a rádio terá extensa programação destacando os seguintes temas:

Na Trilha da Tela – sábado, 29 de março, às 19h
Como o cinema brasileiro retratou o Golpe, e quais os principais diretores da época.

Tons e Letras – sábado, 29 de março, às 11h
Os destaques da literatura para os 50 Anos do Golpe de 1964.

Contracultura – sábado, 29 de março, às 20h
Como o rock abordou o Golpe de 1964.

Cultura na Mesa – segunda-feira, 31 de março, às 2h
O impacto da cobertura dos jornais antes e depois do Golpe de 1964.

Cantos do Sul da Terra – segunda-feira, 31 de março, às 13h
O programa aborda os golpes militares na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai e o cenário musical desta época. Os artistas mais significativos, e as músicas que foram fundamentais para denunciar as torturas, os crimes, o terrorismo de Estado.


O Brasil da mídia e o país real

Colunista

16/03/2014 - Copyleft




O Brasil da mídia e o país real


Hoje quando abrimos jornais, ouvimos o rádio e vemos as TVs comerciais o retrato é de um país à beira do abismo, tudo vai mal. Há 50 anos ocorreu algo similar.


(*) Artigo publicado na Revista do Brasil (edição de março de 2014)
 

Hoje quando abrimos jornais, ouvimos o rádio e vemos as TVs comerciais o retrato é de um país à beira do abismo, tudo vai mal. Situação de quase pleno emprego, milhões de pessoas retiradas da miséria pelo Bolsa Família, pacientes atendidos em cidades que nunca haviam visto um médico antes são apenas alguns exemplos do Brasil ignorado pelo jornalismo “independente”.

Em março de 1964, o quadro era semelhante embora houvesse um fantasma a mais, além do descalabro administrativo: o “perigo vermelho” representado pelo comunismo. Para mídia ele estava às nossas portas.

A televisão e demais meios de comunicação se prestavam a esse serviço de doutrinação diária azeitados por fartos recursos vindos de grandes grupos empresariais canalizados por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e do Instituto Brasileira de Ação Democrática (Ibad), em estreita colaboração com a agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA. O principal mensageiro televisivo dos alertas sobre a “manipulação comunista” do governo Goulart era o jornalista Carlos Lacerda. Apesar de afinados ideologicamente com os golpistas, os veículos de comunicação não faziam isso de graça.

Segundo o economista Glycon de Paiva, um dos diretores do Ipes, de 1962 a 1964 foram gastos nesse trabalho de desinformação US$ 300 mil a cada ano, em valores não corrigidos. Os dados estão no livro O Governo João Goulart, As Lutas Sociais no Brasil 1961-1964, do historiador Moniz Bandeira.

“O Ipes conseguiu estabelecer um sincronizado assalto à opinião pública, através do seu relacionamento especial com os mais importantes jornais, rádios e televisões nacionais, como: os Diários Associados (poderosa rede de jornais, rádio e TV de Assis Chateaubriand, por intermédio de Edmundo Monteiro, seu diretor-geral e líder do Ipes), a Folha de S.Paulo (do grupo de Octavio Frias, associado do Ipes), o Estado de S.Paulo e o Jornal da Tarde (do Grupo Mesquita, ligado ao Ipes, que também possuía a prestigiosa Rádio Eldorado de São Paulo)” relata René Armand Dreifuss no clássico “1964: a conquista do Estado”.
 
Foi um período longo de preparação do golpe, e quando ele se concretizou a mídia ficou exultante. O Globo estampou manchetes do tipo “Ressurge a democracia”, “Fugiu Goulart e a democracia está sendo restabelecida”. Sob o título “Bravos Militares”, o jornal da família Marinho, no dia 2 de abril de 1964, dizia que não se tratava de um movimento partidário: “Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira”. O Estadão seguia na mesma toada, enfatizando “o aprofundamento do divórcio entre o governo da República e a opinião pública nacional”.

Foram necessários 50 anos para termos a confirmação que o tal divórcio não existia. Pesquisa do Ibope, feita à época, e só agora revelada graças ao trabalho do historiador Luiz Antonio Dias, da PUC de São Paulo mostra que 72% da população brasileira apoiava o governo. Entre os mais pobres, o índice ia para 86%. E se Jango pudesse se candidatar nas eleições seguintes, previstas para 1965, tinha tudo para ser eleito. Pesquisa de março de 1964 dava a ele a maioria das intenções de voto em quase todas as capitais brasileiras. Em São Paulo, a aprovação do seu governo (68%) era superior à do governador Adhemar de Barros (59%) e à do então prefeito da capital, Prestes Maia (38%).

Dados que a mídia nunca mostrou. Para ela interessava apenas construir um imaginário capaz de impulsionar o golpe final contra as instituições democráticas.


http://www.cartamaior.com.br/?%2FColuna%2FO-Brasil-da-midia-e-o-pais-real%2F30489

18/03/2014

O Vaticano “canoniza” Romero, Angelelli e Posadas Ocampo

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O Vaticano "canoniza" Romero, Angelelli e Posadas Ocampo

São os três bispos mártires da América Latina. No México, em El Salvador e na Argentina, vítimas da ditadura e da defesa do Evangelho dos pobres e para os pobres. Reivindicados por esta primavera da Igreja, Óscar Romero, Enrique Angelelli e Juan Jesús Posadas Ocampo acabam de ser reconhecidos pela Pontifícia Comissão para a América Latina como "vítimas, por serem fiéis à opção preferencial pelos pobres".

 
Fonte: http://bit.ly/1mMEHMO  

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada no sítio Religión Digital. A tradução é de André Langer.

Foi o que disse o cardeal Leonardo Sandri durante a missa que celebrou na manhã desta sexta-feira no Vaticano. "Queria comemorar três pastores, desde já sem antecipar-me ao juízo da Igreja e sem dar às palavras 'martírio' e 'mártir' uma significação canônica e teológica e evitando qualquer interpretação política".

O cardeal Juan Jesús Posadas Ocampo, arcebispo de Guadalajara, México, assassinado no dia 24 de maio de 1993. O arcebispo Óscar Arnulfo Romero, arcebispo de San Salvador, assassinado no dia 24 de março de 1980 ("a causa da canonização de mons. Romero foi introduzida e esperamos logo vê-lo como modelo para toda a Igreja", acrescentou Sandri), e, especialmente, o bispo Enrique Angelelli, bispo de La Rioja, Argentina, morto no dia 04 de agosto de 1976, em um suspeito acidente de carro e em um contexto de coragem de bispo. "Dele recordo hoje não somente a paixão, mas o convencimento de que sua morte foi por ser defensor de Deus, da pessoa humana e do Evangelho", apontou o cardeal argentino.

Citando o exemplo destes três pastores, vêm à memória as palavras de Bento XVI: "O mártir é uma pessoa sumamente livre, livre diante do poder, livre diante do mundo; uma pessoa livre, que em um ato definitivo doa a Deus toda a sua vida", acrescentou o cardeal Sandri.

Finalmente, o responsável pela Comissão para a América Latina incidiu na fé "do Povo de Deus na América Latina, que Aparecida convoca para ser discípulo e missionário, e o do Oriente cristão, convocado, depois do Sínodo Especial para o Oriente Médio, à comunhão e ao testemunho".

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/528804-o-vaticano-canoniza-romero-angelelli-e-posadas-ocampo

17/03/2014

Memórias da Ditadura, na TV Brasil

Memórias da Ditadura


Caminhos da Reportagem traz memórias de uma época em que o Brasil viveu o milagre econômico, mas viu crescer o desrespeito aos Direitos Humanos

> dia 20 de março de 2014, quinta-feira, às 20h

Sede da União Nacional dos Estudantes (Une) – 1964
Sede da União Nacional dos Estudantes (Une) – 1964Brasil, 1964. Os militares derrubam o presidente João Goulart e assumem o poder. Um golpe ensaiado por pelo menos dez anos. “Desde a década de 50, há a formação no país de uma articulação militar e civil que sucede a 2ª Guerra e que é anti-getulista, que tem a intenção de não permitir, de afastar, de atrasar a entrada do povo, das massas, na política”, afirma a presidente da Comissão Nacional da VerdadeRosa Maria Cardoso.
Jango e seu filho, João Vicente, no exílioJango e seu filho, João Vicente, no exílioA ditadura se prolonga por 21 anos, mas ainda há muito a ser contado sobre esse período. O Caminhos da Reportagem lembra fatos que marcaram essa história e mostra como era o país antes e logo depois do golpe. Também investiga a resistência civil e a repressão na cidade e no campo. Militares que participaram dos órgãos de repressão fazem revelações sobre tortura e mortes de militantes. Pessoas que lutaram pela democracia contam das marcas do passado e do desejo de reparação.

As reformas de base propostas por Jango são aplaudidas pelos sindicatos e ligas camponesas, organizações que vinham ganhando força no início dos anos 60. Para Raphael Martinelli, ex-dirigente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), as reformas “eram coisas que a sociedade estava pedindo. E o Jango estava acompanhando e cedendo democraticamente. Ninguém tinha a intenção de tomar o poder.”

As atitudes do presidente eram vistas como uma ameaça por uma parcela da sociedade.“Houve um clamor popular, da imprensa, da igreja, dos partidos políticos, exigindo que se desse um fim àquela situação anormal que o país vivia. Tínhamos centenas de greves por ano, a economia se descontrolando totalmente, justifica o general Bandeira, do exército.”
João Vicente Goulart, filho de JangoJoão Vicente Goulart, filho de JangoNo mundo dividido pela Guerra Fria, os Estados Unidos tinham planos para blindar a América Latina contra o comunismo e deram suporte ao golpe militar no Brasil. “Hoje, 50 anos depois, esse é o grande triunfo de João Goulart: não ter resistido, não ter conduzido o país a uma guerra civil fratricida, com a quarta frota americana dentro da costa brasileira, com o governo americano pronto pra reconhecer o governo mineiro e se preparar para uma luta prolongada e inclusive a divisão territorial do nosso país”, afirma João Vicente Goulart, filho de Jango.


Reportagem: Ana Graziela Aguiar
Imagens: André Pacheco, Geylson Paiva, José Carlos Soares, Jorge Brum, Marcelo Magalhães, William Sales
Auxiliares: Alexandre Souza, Diogo Nunes, Jairom Rio Branco, José Aderaldo, Lion Arthur, Lucas Gomes, Tyago Brandão
Produção: Mariana Fabre, Beatriz Abreu
Apoio à produção: Carolina Mulatinho (RJ), Cátia Rodrigues, Débora Brito, Fernanda Balsalobre (SP), Flávia Lima, Oussama El Ghaouri, Vanessa Casalino (SP)
Edição de texto: Ana Maria Passos, Paulo Barbosa
Edição de imagem: Jerson Portela, Fabio Lima
Arte: Dinho Rodrigues, Antonio Trindade 
Fonte: http://www.tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem