14/05/2016

SÉRIES

RESISTIR É PRECISO

Resistir é Preciso possui dez episódios com 26 minutos de duração e resgata a trajetória da imprensa brasileira que resistiu e combateu ao golpe militar. Traz depoimentos e material historiográfico de jornalistas que atuaram em três frentes de combate: a imprensa alternativa, a clandestina e a que atuava no exílio. A série, narrada e apresentada pelo ator Othon Bastos, recupera a história de jornais alternativos, como o PifPaf, o Pasquim, Bondinho, Opinião e outros mais, permitindo conhecer as dificuldades de produção, as perseguições e manobras para mantê-los em circulação.

http://tvbrasil.ebc.com.br/resistir-e-preciso/sobre

Esta série é dedicada a Ottoni Fernandes Júnior, que foi diretor internacional da EBC e que sempre lutou pela liberdade de imprensa no Brasil.



Os Advogados contra a Ditadura: Por uma questão de Justiça

Com a instauração da ditadura militar através de um golpe das Forças Armadas do Brasil, no período entre 1964 e 1985, o papel dos advogados na defesa dos direitos e garantias dos cidadãos foi fundamental no confronto com a repressão, ameaças e todo tipo de restrições. "Os Advogados contra a Ditadura" propõe uma profunda reflexão sobra a época em questão, relembrando, através de depoimentos e registros de arquivos, a relevante e ativa participação dos advogados contra as imposições do autoritarismo e na luta pela liberdade.

Dirigido por Silvio Tendler, o filme faz parte do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia

https://www.youtube.com/watch?v=fhRJxeFfbYM



Militares da Democracia: os militares que disseram NÃO

Sinopse: Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, ainda buscam justiça e reconhecimento na história do país. Militares da Democracia resgata, através de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos, por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática.

Dirigido por Silvio Tendler, o filme faz parte do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia

https://www.youtube.com/watch?v=6hD8JIHbu3w



A Herança do Golpe

Caminhos da Reportagem investiga o legado da ditadura na política, economia e educação

Ladislau Dowbor, professor de economia da PUC-SP: "A força estava com a elites, ou seja, mais dinheiro para as elites, mais dinheiro para as multinacionais, mais concentração de renda."

Meio século se passou desde o começo da ditadura, quando os brasileiros foram proibidos de falar, reivindicar e se organizar em partidos conforme suas ideologias. Num tempo em que a liberdade de expressão e o Estado de Direito eram cerceados, muitos professores universitários foram obrigados a sair do país. Nas escolas públicas, os alunos estavam sujeitos a um currículo direcionado à noção de civilidade imposta pelos generais.

No Palácio do Planalto, as multinacionais eram recebidas com tapete vermelho. Nos grandes centros, a mão de obra que vinha do campo trabalhava para as montadoras de carro, indústria de eletrodomésticos, além das empresas estatais. De um lado, a urbanização acelerada e sem planejamento. De outro, o êxodo

No terceiro e último programa da série 50 Anos do Golpe Militar, as marcas de uma ditadura que perseguia e matava quem era contra o governo. Para Maria Cristina Vanucci, irmã de Alexandre Vanucci, preso e morto pela polícia política em 1973, "se hoje nós podemos ir para as ruas Mário Sérgio Cortella, filósofo da USP: "A escola pública da ditadura era boa para os 30% que estavam nela."

Produção: Aline Beckstein, Aline Carrijo, Fernanda Balsalobre, Leonardo Catto, Luana Ibelli e Thaís Rosa

Imagens: Eduardo Viné, Édina Girardi, Geylson Paiva, William Sales
Auxiliares: Diogo Nunes, Edgar Monteiro, Rodrigo Mattos
Edição de Imagens e finalização: Caio Cardenuto e Fábio Montes 
Direção: Bianca Vasconcellos e Pola Galé

http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/a-heranca-do-golpe


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