17/09/2016

Economia Solidária

Hoje o modelo capitalista governa em todos os espaços da Terra, modelo que sabemos ser excludente, individualista, competitivo e marcado pela propriedade privada, e a Economia Solidária contrasta com este modelo porque propõe decisão coletiva-democrática, economia solidária com organização que privilegia o trabalho associativo, a cooperação e a autogestão e o respeito a natureza. 

O pensamento cooperativista tem inicio no capitalismo industrial, e esteve presente nas lutas de resistência à revolução industrial nos séculos XIX e XX. Os primeiros pensadores do cooperativismo foram: Robert Owen (1771-1859), Carlos Fourier (1772-1837), Saint-Simon (1760-1825), Louis-Blane (1811-1822), Pierre Joseph Proudhon (1809-1865).

Assim, a economia solidária resgata o cooperativismo operário presente nas lutas de resistência da revolução industrial nos séculos XIX e XX.

Dessa forma, a economia solidária é o conjunto de atividades econômicas organizadas (produção, comercialização, finanças e consumo), e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras, com trabalho associado, com cooperação e autogestão.

Na visão do economista Paul Singer o ‘novo cooperativismo’ é a volta aos princípios onde se dá valor à democracia e a igualdade dentro de empreendimentos, a insistência na autogestão e o repúdio ao assalariamento. A Economia Solidária busca o equilíbrio entre o econômico e o social.

Ainda, os valores da economia solidária são os da autogestão, democracia, cooperação, solidariedade, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, tendo em vista um projeto de desenvolvimento sustentável.

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