28/11/2015
Francisco: “Para evitar o perigo de viver fora da realidade, se deve abrir os olhos e o coração”
26/11/2015
A espiritualidade como inspiradora da prática da justiça social, da ética, da solidariedade e da política.
Importante:
> Trazer copo ou garrafa para água (em razão do cuidado com o ambiente, não há copos descartáveis disponíveis).
> O SEU ÓLEO DE COZINHA PODE VIRAR COMBUSTÍVEL: Todos nós somos convidados a fazer a nossa parte na conservação do Planeta, e em pequenos gestos podemos fazer a diferença! Por isso, a campanha de recolhimento do óleo de cozinha, e o local de recolhimento - ECOPONTO - é no Centro Diocesano de Formação Pastoral, Bairro Colina Sorriso (http://goo.gl/e3aU6s).
Horário:
Sábado: das 8h30 às 19h. Domingo: das 8h30 às 13h. | Sábado à noite: estão previstas atividades (opcional).
Hospedagem (opcional):
Hospedagem (opcional):Centro Diocesano de Formação Pastoral.
Trazer roupa de cama (lençol e fronha) e toalhas; além de materiais de higiene e uso pessoal.
Informações:
Escola de Formação Fé, Política e Trabalho
fepoliticaetrabalho@gmail.com
http://fepoliticaetrabalho.blogspot.com.br/
Facebook: Escola Fé, Política e Trabalho
https://twitter.com/fepoliticaetrab
25/11/2015
25 de Novembro | Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher
25 de Novembro
Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher
Para pensar sobre os direitos das mulheres, assista “Habla Domitila, la voz minera” , com Domitila Barrios, uma mulher forte e incansável defensora dos mineiros na Bolívia. Tornou-se mundialmente reconhecida em 1975 ao declarar diante do Tribunal Internacional da Mulher que “ainda como mulheres não podemos ser iguais” porque a distância social, de classe, que nos separa é muito grande: http://tal.tv/video/
Advento, deixa-te surpreender
"...levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima" (Lc 21,28)
Mais uma vez o Advento vem ao nosso encontro, e com ele o convite para continuar ampliando espaços para Deus em nossas vidas. Uma oportunidade para escutar de novo sua promessa: promessa de nova vida, de um novo ânimo, uma nova esperança.
Podemos acolher este tempo com a marca da rotina (mais um ano, repetir as mesmas palavras, a espera, o "vem, Senhor"...); ou mobilizando-nos e abrindo-nos à surpresa de Deus, que virá a nós como chamado, como possibilidade, como grito para despertar-nos... Que nos abramos ao novo!
O melhor do Deus que vem é que Ele se manifesta de maneiras inesperadas: desfaz certezas, rompe convenções, renova sonhos, não busca brilhos ou ornamentos, aplausos ou adesões forçadas. Sua chegada não exige cobranças nem condiciona com exigências desmedidas. A esperança abre passagem por onde menos esperamos. E Deus continua aparecendo onde e quando ninguém espera.
Para "conhecer" a realidade e a verdade do Advento precisamos de olhos novos e de um coração novo. É necessário despertar aquela "sensibilidade" escondida e abafada pelo ativismo e pelo ritmo estressante de nossa vida. No Advento, toda a humanidade é atingida como que por um raio, é tomada de surpresa. A sua noite, o seu silêncio, o seu sono, a sua rotina diária... é quebrada por uma novidade absoluta.
O Advento é, por sua própria natureza, uma surpresa que quebra a solidão das pessoas abandonadas a si mesmas, que irrompe no meio de uma vida sem sentido e sem direção, que traz luz para os ambientes fechados e frios.
A "sensibilidade" despertada pelo Advento recupera em nós o sentido da surpresa, recobra a atitude da expectativa, da novidade, do assombro... diante da vida. Porque é no traçado das horas e dos dias que Deus prepara sempre a sua novidade, a sua surpresa, o seu dom natalício. Tal surpresa faz brotar o entusiasmo para enfrentarmos os desafios da vida, despertando projetos arquivados, suscitando dinamismo novo no cotidiano pesado, fazendo-nos levantar de novo e retomar o caminho...
Precisamos conservar límpidos os olhos do espírito, prontos para perceber a maravilha que está germinando na nossa vida. O Advento quer reafirmar a possibilidade de uma alternativa, da chegada de um hóspede inesperado, porque é "boa nova", é evangelho. Por isso, o cristão não deve jamais cair na resignação, mas permanecer em vigília, na expectativa; ele deve ser também uma surpresa para os outros, com seu gesto de amor imprevisto, com sua palavra que reanima, com sua visita que consola, com sua atenção para com todos os que levam uma vida obscura e monótona. Ele olha o mundo com inteligência, sim, mas também com a simplicidade das pombas; sabe intuir o bem secreto, também sabe apreciar a poesia da vida e da natureza.
No evangelho de hoje(1º dom advento), Jesus dá por suposto a existência de situações desastrosas que nos sacodem, enchendo-nos de ansiedade e preocupação; mas, onde nós só vemos catástrofes, Jesus vê "sinais". E a condição para descobri-los é erguer a cabeça, levantar os olhos, ir mais além do imediato que nos cega e nos prende em redes de desejos insatisfeitos, em obsessões por conservar modos de vida que considerávamos definitivos, em temores que embotam nosso coração impedindo o fluir da vida.
Curvados sobre nós mesmos, sem horizonte, sem poder olhar de frente, nem entrar em relação de reciprocidade, carregando durante longo tempo um peso excessivamente grande (culpa, ressentimento, vergonha), bloqueados, privados de nosso próprio potencial: este é o drama que nos desumaniza. Nossos corpos encurvados se fazem texto, linguagem, grito, petição... para serem endireitados. Nesse contexto ressoa com força o apelo de Jesus: "levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima".
Nosso corpo fala mais e com mais veracidade que nossas palavras, o que irradiamos revela algo sobre nós. E há corpos que em silêncio clamam por cura e cuidado. É preciso interrogar nossos corpos para que eles nos contem suas histórias guardadas: seus segredos, suas dores, suas vivências. Devemos ser capazes de lê-los e respeitá-los, para poder devolver-lhes sua harmonia e sua beleza originais.
É nosso próprio corpo posto de pé, é nossa própria vida circulando sem ataduras, é a libertação de nossas forças afetivas, a possibilidade de olhar outros olhos sem temor e de entrar em comunicação... que nos faz experimentar uma relação nova com a vida. Aspiração, sede, ansiedade, expectativa, estar de pé: isso é o que nos invade quando sentimos que se aproxima algo que desejamos de verdade. Pois isso é o Advento: tempo para os grandes sonhos.
Só os medíocres ou os desesperados renunciam a sonhar. Pois bem, se o desânimo nos assalta, é tempo novo para levantar a cabeça, olhar ao longe, bem para fora, bem para dentro. Deixar que ressoe como uma promessa a Voz de um Deus que atravessa o tempo para dizer-nos: "aproxima-se vossa libertação".
Mergulhados naquilo que é margem, passageiro, na superfície das coisas, perdemos de vista o essencial e caímos na resignação. Perdida a capacidade de maravilhar-nos, o Advento esvazia-se e torna-se mais um tempo litúrgico rotineiro.
Poderíamos dizer que o Advento nos apresenta uma "espiritualidade do despertar". Se estamos adormecidos ou anestesiados, sem nos encantar com a maravilha e o desafio de estarmos vivos, precisamos despertar. Despertar para a gratuidade da vida, para o chamado à convivência e comunhão, despertar para uma presença misericordiosa. Jesus vem despertar-nos e ativar nossa esperança.
É preciso saber olhar, abrir os olhos, ler a vida e despertar-nos para aquilo que acontece à nossa volta. Se há uma palavra que perpassa todas as tradições religiosas, essa palavra é "despertar", não no sentido individualista e moralizante, ou seja, manter um adequado comportamento moral para, desse modo, alcançar a salvação.
O chamado original a "despertar" reveste-se de uma profundidade muito maior, que conecta com aquela palavra com a qual Jesus inicia sua atividade pública: "convertei-vos". Na realidade, trata-se de um novo modo de olhar ou de conhecer, de um "conhecer mais além da aparência".
Quê significa "despertar"? Em quê sonhos estamos mergulhados? Como dar-nos conta de que estamos "adormecidos"? Há algo que possamos fazer?... Todas estas questões são evocadas pelo convite que aparece na boca da Jesus: "Estai sempre despertos".
A pessoa desperta é aquela que experimentou intensamente a vida e, graças a isso, vive ancorada, enraizada e conectada com a sua verdadeira identidade, ao seu eu original e universal.
Texto bíblico: Lc 21,25-28.34-36
Na oração: Quando foi Deus, para você, o Deus inesperado?"
Em quê se concretiza para você a promessa de Deus? Quê espera ou deseja de verdade? Qual é a boa notícia na qual você acredita? Como vive você este Advento? Quê há, em sua vida, de busca, sonho, aspiração, desejo... em sintonia com Deus?
Pe. Adroaldo Palaoro sj
Diretor do Centro de Espiritualidade Inaciana -CEI
Caminhos da Reportagem conversou com dois imigrantes que moram no sul do país...
23/11/2015
Seminário de Formação da CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2016
das 8h30 às 17h
no Centro Diocesano de Formação Pastoral
Papa Francisco no contra-ataque
Em duas ocasiões, o pontífice joga duro e avisa: ninguém pode deter a reforma já encaminhada
(re)Encontros de esperança
Adital
Selvino Heck
Diretor do Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã e Secretaria Geral da Presidência da República. Membro da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO)
Pacto de las Catacumbas: la urgencia de volver a la Iglesia de los pobres
http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=ES&cat=16&cod=87354
Helder Câmara e o Pacto das Catacumbas
http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cat=16&cod=87349
Mariana, Minas Gerais: Um panorama do maior desastre ambiental do Brasil
21/11/2015
AL SUR DE LA FRONTERA
https://www.youtube.com/watch?v=cWk4VVym0IM
https://www.youtube.com/watch?v=6xjXbH0FHUk
20/11/2015
18/11/2015
DO PACTO DAS CATACUMBAS A FRANCISCO
Ainda, o Pe. Beozzo, historiador, faz um link do Pacto com o papado de Francisco.
Pe. Beozzo, historiador, faz um link do Pacto com o papado de Francisco.
Sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016
A alegria pela IV Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE)
ASSEMBLEIA DA CÁRITAS
Local - Centro de Pastoral
Horário - 19:30 - 21:30 horas
- Cáritas : o que é?
- Para que serve?
- Como funciona?
- Qual a nossa relação com as Pastorais Sociais, movimentos sociais e todas as entidades que defendem a vida?
- Avaliação de nossa atuação no ano 2015.
- Substituição de alguns membros da diretoria.
- Prestação de contas : julho de 2014 a julho de 2015
Caxias do Sul - RS
16/11/2015
Pacto das Catacumbas: “por uma Igreja servidora e pobre”
Livro marca os 50 anos do Pacto das Catacumbas: "por uma Igreja servidora e pobre"
Beozzo afirma à Adital que espera com a obra contribuir para o acolhimento e a discussão sobre o Pacto, gerando compromissos semelhantes na mudança da atual situação da Igreja. Para o autor, o Papa Francisco, em seus gestos e em sua preocupação com os pobres, segue em direção a uma Igreja pobre e servidora. "Nas suas propostas para a Igreja, ele retoma e atualiza as grandes linhas do Pacto", ressalta o autor, citando o exemplo da exortação apostólica Evangelii Gaudium e da encíclica ecológica Laudato Si', escritas pelo Papa.
"Só podemos desejar que a recorrência dos 50 anos do Pacto das Catacumbas e do término do Concílio Vaticano II traga, para toda a Igreja, a primavera sempre insurrecional e seja um novo Pentecostes, como o desejava João XXIII, agora, declarado santo pelo Papa Francisco.", declara Beozzo em seu livro.
A obra relata a história e os compromissos assumidos no Pacto das Catacumbas, assim como a lista dos bispos presentes e concelebrantes. Além do período do Pacto, o livro retoma a trajetória histórica pós-Concílio, retratando a importância de Conferências Episcopais, como as de Medellín (Colômbia, 1968), Puebla (México, 1979) e Aparecida (Brasil, 2007).
"O que não foi possível alcançar no Concílio tornou-se realidade, três anos depois, na II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Medellín, na Colômbia, em 1968", diz o texto. O livro destaca ainda que Puebla, 11 anos depois, aprovou, como prioridade, a opção preferencial pelos pobres, enquanto Aparecida representou "uma vigorosa retomada da tradição eclesial latino-americana".
O autor apresenta os 13 compromissos assumidos nas Catacumbas, em diálogo com referências bíblicas e passagens do próprio Concílio Vaticano II. Entre as promessas firmadas pelos padres, em Domitilla, estão: "viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo o que se segue"; renunciar "à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos serem, com efeito, evangélicos)"; não possuir "imóveis nem móveis, nem conta em banco etc., em nosso próprio nome; e, se for preciso possuir, poremos tudo em nome da diocese, ou das obras sociais ou caritativas".
Como testemunhos vivos do Pacto, o livro cita os gestos concretos de alguns sacerdotes, como o brasileiro Dom Helder Camara, no Recife [Estado de Pernambuco], que, rapidamente, deixou a residência oficial dos arcebispos, o Palácio de Manguinhos, para ir morar na sacristia da Igreja das Fronteiras, na periferia da cidade. Também Dom Antônio Fragoso, em Crateús [Estado do Ceará], que se deslocou para uma casa simples de um bairro popular.
A obra destaca ainda como outro resultado consistente do Pacto das Catacumbas o surgimento das comunidades eclesiais de base no meio dos pobres, que "desabrocharam, de maneira especial", nas pastorais sociais da Igreja latino-americana.
As catacumbas de Santa Domitilla estão entre as mais extensas de Roma, com 17 quilômetros de galerias, em quatro andares e mais de 150.000 sepulturas.Abriga a única Basílica subterrânea em uma catacumba romana. |
O autor
Padre José Oscar Beozzo é coordenador geral do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular – Ceseep, membro e ex-presidente da Comissão de Estudos da História da Igreja na América Latina – Cehila, no Brasil e na América Latina (1974-2003). Foi assessor nacional das Comunidades Eclesiais de Bases (1981- 2001) e é dos sócios da Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (Adital). Professor de História da Igreja da América Latina na Pós-Graduação da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUC-SP [Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. É autor de vários livros, dentre os quais "A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965", também pela editora Paulinas.
Ficha técnica
Título: Pacto das Catacumbas – por uma Igreja servidora e pobre
Autor: José Oscar Beozzo
Editora: Paulinas
Páginas: 68
Ano: 2015
Para ler o livro clique aqui.
Leia também
O Pacto das Catacumbas e sua atualidade após 50 anos
Memória do Pacto das Catacumbas: 'uma Igreja pobre para os pobres'
Cristina Fontenele
Repórter.15/11/2015
2015 - 9ª etapa > 14 e 15 de novembro
Profa. Dra. Cleusa Maria Andreatta cantando e tocando música durante a 9ª etapa
https://www.facebook.com/EscolaFePoliticaETrabalho/videos/vb.239018012860625/888352351260518/?type=2&theater
décima e última etapa da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2015.ano12
“Sociedade sustentável: por um novo paradigma civilizacional capaz de contribuir à sustentabilidade do Planeta e da sociedade"
O que seria importante considerar (que valores ou pressupostos) para construção de um novo paradigma civilizacional?
Obsolescência programada
A História Secreta da Obsolescência Planejada
https://www.youtube.com/watch?v=5tKuaOllo_0Consumo Sustentável
Entenda o que é obsolescência programada
O desgaste natural dos produtos é normal. Porém, o produto ser “planejado” para parar de funcionar ou se tornarem obsoletos em um curto período de tempo é uma prática da indústria que deve ser combatida
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/entenda-o-que-e-obsolescencia-programada